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sábado, 23 de abril de 2011


terça-feira, 19 de abril de 2011


Estação Ferroviária de Cultura de Itacuruçá




CENTRO FERROVIÁRIO DE CULTURA DE ITACURUÇÁ 

(CEFEC) Município de Mangaratiba, RJ
21-3789-4099

Ramal de Mangaratiba - km 81,522 (1928)

RJ-1474

Inauguração: 17.11.1911
Uso atual: Fundação Mário Peixoto

Com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d

HISTORICO DA LINHA: O ramal de Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba, foi inaugurado em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro) até o distante subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911 até Itaguaí, e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado até alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas havia atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu, e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir com o ramal na altura da ponta de Santo Antônio, onde desviava para o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens de minério apenas.

A ESTAÇÃO: A estação de Itacuruçá foi inaugurada em 1911. Está desativada pelo menos desde os anos 1980, quando o trem de passageiros deixou de passar no trecho entre Santa Cruz eMangaratiba. Segundo antigos usuários do trem, da estação não se via o trem chegando, pois havia logo depois dela uma grande curva. Ouvia-se, mas não se via o trem. Foi uma das estações restauradas na época da revitalização de certas estações pela RFFSA. Serve hoje de centro cultural da Fundação Mário Peixoto. Hoje passam por ali os trens que transportam minérios para o porto de Guaíba que vêm pela variante desde Japeri(Fontes: Carlos Latuff; Valeria Porto; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)